terça-feira, 25 de agosto de 2009

OPEN UP

Foi-me pedido que escrevesse algo sobre o Roverway 2009. Porque merecia um post incrível, que tentasse chegar aos calcanhares de uma actividade que foi única, pela razão óbvia de que, para nós, repetir uma participação numa actividade deste tipo seria algo bastante difícil, mas também porque se realizou em condições muito especiais. Merecia tê-lo, mas não tem, nem terá hoje e por ventura nunca terá porque uma aventura não se conta. Vive-se.
Cansados. Começámos e acabámos a viagem cansados. Porque ninguém merece andar 24 horas de mochila e tralhas às costas, mas há malucos para tudo, até para ir à Islândia fazer uma actividade internacional. O cansaço era tanto que havia um doido a insultar os bancos do avião.
Velkomin. Dizia uma das portas da escola onde dormimos quase meia hora, antes de partir para a cerimónia de abertura e ter o primeiro contacto com o Olli e su guitarra e a Lina. Depois do "caçado" ter ido para o palco dançar com a bandeira do king william, ouvimos o Leonardo e uma menina do rancho folclórico a apresentar os 40 países que compunham a seta que muitos de nós enviamos pelos postais.
Mountain Range Romance. Momentos fantásticos em locais também fantásticos. Houve hiking, dança, tendas partidas, estrume de cavalo, mais hiking, piscinas, hot dogs para alguns, paisagens incríveis, pepino, tomate, queijo e fiambre, geysir, música, flocos de aveia, subbuteo, mais hiking, pepino, tomate, queijo e fiambre.
Althingi. Depois de visitarmos o original, o parlamento mais antigo do mundo, fizemos parte do novo Althingi, o da juventude, da amizade, do escutismo. Sem muito vento, mas com mosquitos e algumas refeições decentes. Actividades desportivas, tradicionais e ambientais, algumas que julgávamos impossíveis de se fazerem num acampamento.
Cerimónia de encerramento. Também houve a tradicional parte do choro, do good bye que eu good fico, da troca de mails e do "would you sign my scarf?".
Faglagnir. O nosso muito obrigado à orgulhosamente portuguesa Marina Mendonça que foi excepcional connosco. Mas o primeiro prémio vai para a querida islandesa de 88 anos que nos acolheu em sua casa por pura simpatia. Houve tempo para nos perdermos uns dos outros, comer bife de baleia, mandar postais, tonos, visitar a cidade, reencontros, o Constantino, o Vasco, o Rui Miguel...
Enérgicos. Começámos e acabámos a viagem enérgicos. Aturamos mais 24 horas de viagens, mitras e as perguntas do Chefe Lucas. Mas é na boa. Afinal tínhamos vivido os melhores 10 dias das nossas vidas.

4 comentários:

Unknown disse...

ATÉ ME PUSESTE A CHORAR PETER!!!

ISLÂNDIA. NÓS ESTIVEMOS LAAAAA

Two double-o-nine it's ROVERWAY!!!!

Diana Sá disse...

Vês Pedro, puseste a Licas a chorar e nem foi preciso cantar a Flor da Fragrância! xD Ahah! Peço desculpa Liquinhas :|

Quanto ao que escreveste, é exactamente como começaste por dizer. Uma aventura destas é impossível de descrever. Por isso quando nos perguntam "Então e o Roverway como é que foi?" temos todos a mesma reacção. Sorrimos, sentimos um espécie de alegria e de calor, ficamos uns segundos a pensar enquanto 12 dias nos passam de rajada pela mente e, passados uns momentos, balbuciamos sem noção... "Epá... foi espectacular...."

;)

Unknown disse...

Que te pasa ....?

Incrivel :D

Patrícia disse...

Obrigada pelo Postal.
Uma forte canhota para todos.

De facto, são estas actividades que nos tornam pessoas melhores e cada vez mais diferentes daqueles que não compreendem porque é que vamos para tão longo, para andarmos a pé e dormir no chão. Mas só nós é que sabemos...